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Em ascensão no mercado, drones são grandes aliados na segurança patrimonial

Os equipamentos entregam êxito e exigem qualificação profissional para manuseio


Popularmente conhecidos como drones, os VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) foram lançados inicialmente como produtos de entretenimento, porém com o avanço da ciência e da tecnologia, estas pequenas aeronaves passaram a ser usadas de formas mais amplas, desde a entrega de produtos até o controle de pragas em plantações. Dentre as muitas possibilidades, uma das que mais tem obtido sucesso é a aplicação na segurança patrimonial.

O que são os drones?

Programáveis ou controlados manualmente, drones são equipamentos capazes de voar em grandes altitudes, observar longas áreas e capturar imagens com riqueza de detalhes.

Estas habilidades os tornam ferramenta de grande importância para profissionais e empresas de segurança, alcançando áreas que câmeras fixas não conseguem, além de, a depender da programação realizada, fazer alertas específicos para movimentações suspeitas e definir pontos de atenção.

Drones na segurança pública

De acordo com a pesquisa da Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio) “Segurança Pública na era do Big Data: mapeamento e diagnóstico da implementação de novas tecnologias no combate à criminalidade”, 63% das forças de segurança das 27 unidades da federação já adotaram este instrumento.

Imagens ao vivo

Uma das maiores vantagens dos drones é o fornecimento de imagens em tempo real, permitindo que a equipe de segurança responda rapidamente a atividades suspeitas, além da possibilidade de serem equipados com sensores que detectam movimento e calor, alertando profissionais sobre qualquer ameaça em potencial.

Alto alcance com praticidade

Realizadas anteriormente por helicópteros, a segurança aérea costumava ser algo caro e complicado de implementar. Com os drones, o processo se torna mais simplificado tanto para a segurança pública como para a segurança privada.

Com estimativa de movimentar US$ 120,3 bilhões até 2025, segundo o relatório de pesquisa da MarketsandMarkets, o segmento de segurança física tende a investir muito mais neste tipo de tecnologia, que aumenta a usabilidade e melhora a performance de seguridade.

Considerações legais

É necessário garantir que as imagens capturadas pelos drones sejam armazenadas de forma segura e que a privacidade das pessoas não seja infringida, de acordo com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Conforme a RBAC nº 94/2017 da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, é obrigatório o cadastro de drones acima de 250g no SISANT (Sistema de Aeronaves não Tripuladas), tanto para uso recreativo como profissional, integrando drones em seu plano de segurança de propriedades.

Exemplos de mercado

No quesito nacional, o Parque D. Pedro Shopping, em Campinas, já utiliza esse tipo de tecnologia em atividades pontuais, com foco em situações que exijam imagens em alta resolução. Outra empresa adepta a esta ferramenta é uma das maiores fabricantes de pneus do mundo, situada na região de Campinas, e que conta com um sistema de segurança que utiliza drones controlados pela DELPHOS. Segundo Wendel Brazão, da LAWANT Drones, em entrevista à Agência CEUB, existem algumas barreiras no mercado de drones, entre elas a questão moral.

“Por mais tecnológico que seja o drone, ele não tem como processar uma rendição, pois a programação não consegue fazer com que este tenha consciência”, diz.

Definitivamente, o uso de drones na segurança é uma das aplicações mais promissoras da tecnologia, no entanto, é importante que as agências de segurança pública e empresas privadas usem os drones de forma responsável e ética, protegendo a privacidade e os direitos das pessoas.

Matéria originalmente publicada no G1. Clique para conferir.

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